Porquê?

Corremos porque não temos asas para voar...

A companhia faz a diferença...

A serra... o território...
Não se podia apelidar de vento... quando muito seria um brisa forte, gelada e húmida. Eram 08:30, estávamos em Valongo para fazer um treino conjunto e não seria o clima que nos impediria.

O lobo jovem...
Já lá iam uns tempos desde a última vez que eu e o Miguel ali tínhamos estado juntos. Foi o relembrar de um ritual tantas e tantas vezes repetido num passado recente, algumas das vezes com temperaturas bem inferiores aos seis graus deste inicio de manhã. A companhia do Miguel permitiu-me explorar trilhos mais isolados e mais difíceis e a cada passo, a cada subida tortuosa, revivia dezenas de memórias.



Aos incentivos do Miguel para me mexer, eu respondia "puxando dos galões", (e referindo-me ás duas últimas vezes que tinha ali estado a treinar sózinho), que o lobo velho tinha patrulhado o território 😋. Mas a diferença de poder contar com a companhia dele transmite uma segurança impressionante. É como um equilibrista a trabalhar com ou sem rede...

...gosta da brincadeira
Com o lobo jovem a puxar na frente tentei fazer um bom trabalho, não exagerando quanto ás minhas possibilidades. Este binómio funciona bem, mas tenho de reconhecer que fica para mim uma enorme fatia das vantagens inerentes. O pé lesionado, durante o esforço, não se faz notar muito, é depois no arrefecimento que sinto um ligeiro desconforto com o aumento dos sintomas. Tomara tratar disto de uma vez, mas é assim que tomamos consciência de como pode ser interminável uma lista de espera do sistema de saúde.




Partilhámos a companhia, os velhos trilhos, a alegria e voltámos a ser uma equipa. Hoje os dois lobos voltaram a patrulhar o território juntos.

AUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU...



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