Porquê?

Corremos porque não temos asas para voar...

Os primeiros de 2018.

Depois da S. Silvestre ainda não tinha tido oportunidade de me estrear este ano, muito por culpa de uma infecção respiratória que teima em se demorar. Já no final da semana comecei a sentir os primeiros sinais de melhoras e hoje não resisti. Apenas um pequeno problema, este fim de semana coincidiu com uma fase de abaixamento da temperatura pelo que de manhã estavam 2 graus centígrados e na serra, com nevoeiro e humidade, a sensação térmica era de ainda menos. Com duas camadas de roupa no tronco, uma camisola térmica e uma "t-shirt" de manga comprida, estava confortável. As luvas é que não impediam que as pontas dos dedos doessem furiosamente.

Encontrei a serra perene de água, escorrendo por entre as pedras. Os arbustos com as pontas das folhas carregadas de grossas gotas, aguardavam apenas um toque meu ou uma pequena brisa para se libertarem daquele peso extra, e o nevoeiro coava os raios de sol por entre as árvores. Adoro quando está assim, enquanto estive na zona mais baixa, a água que corria no trilho, obrigou-me a uma ginástica extra para encontrar a melhor zona para colocar os pés. Depois, lentamente, foi ficando para trás á medida que o meu trajecto subia na altimetria.

E foram assim, os meus primeiros quilómetros do ano. Tranquilidade, natureza, ar puro e um pouco de magia transmitida pela paisagem.

Devagarinho o sol foi ganhando a batalha com o nevoeiro.
O isolamento ajuda a clarificar o foco...
Esta subida, bastante prolongada, não tem um piso
propriamente fácil...
A capela de Sta Justa significa o fim do ritmo ascendente...
... para descer do átrio da capela optei por esta estrada...  mais
dois km e está feito!

Primeira do ano, a caminho de novos desafios.







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