Porquê?

Corremos porque não temos asas para voar...

Sentinelas do tempo.

... imutáveis na sua expressão pétrea,
quase insolentes perante a minha fragilidade.
Percorremos agora a estrada da Junceda. Nos pés, transporto já o cansaço de muitos quilómetros e o olhar passeia pela paisagem em busca de algo que me abstraia do esforço. Elas lá estão, reconheço-as das outras edições da Maratona do Gerês. Ano após ano, imutáveis na sua expressão pétrea, quase insolentes perante a minha fragilidade. Como é diferente a métrica do nosso tempo se comparada com a desta natureza sólida, imponente, imortal...

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