Porquê?

Corremos porque não temos asas para voar...

As aparências e o vazio, segundo Dalai Lama.

Uma árvore em flor fica despida no outono. A beleza transforma-se em fealdade,
a juventude em velhice e o erro em virtude. Nada fica sempre igual e nada
existe realmente. Portanto, as aparências e o vazio existem simultâneamente.
Dalai Lama

Numa manhã gelada no Gerês, acariciada pelos tímidos raios de sol de outono, usufruímos à vez, desta fonte na subida para a Pedra Bela. Indiferentes às folhas caídas e ao compasso do tempo, vivemos intensamente o momento. Foi no ano passado, agora comparando as fotos sob a perspectiva da natureza, percebo claramente a importância de "fazer as coisas" sejam elas quais forem. A nossa vida tem valor pelas linhas que nela escrevemos de "coisas feitas", de factos concretizados. O "aparentemente" não tem lugar nesta história, e o tempo passa, conforme observo nestas fotos. As folhas caídas, o meu filho e eu... Não podia ser mais claro.


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