Correr pelos que não podem é um lema poderoso e motivante. Por
isso a WFL não é apenas mais uma corrida, é aquela em que a solidariedade está
presente em cada passo que damos. No ano passado conseguimos fazer um pouco
mais que a distância da meia maratona com a minha melhor marca nessa distância,
este ano, muito por culpa do ritmo do trail estar bem enraizado por muitos
quilómetros percorridos em trilhos e por estar em fase pós lesão, com poucos
treinos, fizemos apenas dezassete quilómetros. Foram menos quatro, mas a
alegria, a motivação e a inspiração de o fazer pelos que estão verdadeiramente
impedidos foi, simbolicamente, o nosso melhor suplemento.
A passagem do catch-car não deixou frustração mas sim a
sensação do dever cumprido. Para além do valor da inscrição, nós queremos
realmente correr pelos que não podem, estabelecendo com esses uma ligação que
vá para além do meramente material, como se de um grito sem voz afirmando que
estes dois seres humanos estão dispostos á superação, pelas causas, pela
solidariedade.
Wings for Life é um nome bem imaginado, reflecte bem, não só
que representa para os destinatários, mas também o que trás de retorno a nós.
Partida da Casa da Música, único momento de chuva. |
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