Porquê?

Corremos porque não temos asas para voar...

14ª edição da Maratona do Porto (2017)

Conforme expectável esta maratona foi, principalmente a partir do km 31, uma batalha quilómetro a quilómetro. A minha intenção de fazer menos de 4 horas fica sempre largamente ultrapassada. Mas em abono da verdade, nunca trabalhei de maneira que me apresentasse na partida com condições mínimas para o fazer. Não porque não gostasse de o fazer, mas porque não tenho vida para isso. E se calhar, conhecimentos também não. Tudo bem, sem treinar devidamente fica mais difícil cobrir todas as nuances de uma corrida destas. Mas eu venho pelos desafios, e nesse capítulo cada maratona em que tenho participado tem sido sempre um desafio diferente e extremamente intenso. Cada maratona terminada, face ao reconhecimento das minhas dificuldades em preparar-me, deixa-me um sabor muito agradável de missão cumprida. Não posso exigir mais de mim, e ás vezes, como foi o caso hoje, nem chego a perceber como as coisas correm tão bem.

Para a minha história fica mais um desafio ultrapassado, em que a mente esteve tão forte que as pernas nem tiveram tempo para se queixar.


2 comentários:

  1. Very good, Jaime! I thought I had trained better this year than last year, but I did worse: 4:59. I did feel less exhausted, however, this year than last year, but my time was slower also. Like you, even though I did not meet my expectations, I am still thankful to have been able to participate and finish.

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    1. Obrigado David. Cada maratona terminada é uma vitória, nesse capítulo somos vencedores.

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