Porquê?

Corremos porque não temos asas para voar...

Maratona do Porto 2016 - A improbabilidade que se tornou possível...

Maratona do Porto 2016 
A vontade prevaleceu sobre a razão.
Consciente das minhas limitações, sei sempre onde se encontra a linha vermelha. Acima dela exponho-me, corro riscos, abaixo dela é a preguiça e a comodidade. Aquilo que me exijo é permanecer o mais próximo da linha, sem a ultrapassar. Porém, desta vez a conjuntura proporcionou-se de tal forma que sabia que para correr esta maratona teria de ultrapassar largamente a linha vermelha, o desconforto psicológico dessa atitude foi sempre uma sensação extremamente inquietante. Avaliados os prós e os contras, preferi lidar com as consequências das minhas convicções do que violentar-me contrariando aquilo que o coração me pedia.
Mas correr uma maratona porque se está treinado para isso é uma coisa, fazê-lo apenas porque queremos muito... é outra bem diferente.
Contudo, enquanto existir uma possibilidade mínima de fazer acontecer as coisas não consigo virar a cara ao desafio. É essa a minha força. Umas vezes dá, outras não.

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