Porquê?

Corremos porque não temos asas para voar...

Deixar ir...


É melhor perder quem nunca fez questão de permanecer.

Às vezes nós temos tantas coisas boas guardadas no peito, tanto amor querendo ser dado, tantas histórias querendo ser vividas, tantas páginas querendo ser escritas, que acabamos por nos confundir. E insistimos em entregar todo esse afeto a alguém que não tem a mínima intenção de o receber, ou a alguém que não faz questão de o retribuir.

Quando percebemos o engano, acabamos por sofrer profundamente pela nossa própria incapacidade de discernir onde devemos permanecer.

Há uma frase de Rupi Kaur, poetisa indo-canadense, que diz: “andei até aqui para te dar todas essas coisas, mas você nem sequer olhou…”. É mesmo isso, podemos investir muito numa relação, mas não se pode pegar nessa riqueza, colocar numa bandeja de prata e entregar a alguém que não tem a mínima preocupação de cuidar desse nosso investimento.

Honestamente, não adianta sermos poesia para alguém que não sabe ler, nem adianta sermos música para alguém que não a consegue ouvir.

Deixar ir… é a única possibilidade.



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