Porquê?

Corremos porque não temos asas para voar...

O espírito de guerreiro.

Alguns dias depois da Meia Maratona do Douro Vinhateiro e cerca de duas semanas antes da Sky Marathon da Serra Amarela sinto que encontrei a resposta definitiva que tem permanecido na penumbra do meu entendimento, algures entre o satisfatório e o questionável.

Porém, à semelhança de outras figuras da nossa praça, hoje também eu "vi a luz" 😀. Esta procura permanente de novas lutas, de objectivos que, apesar de pequenos para outros, (mas que dado o meu modo de vida) se agigantam perante mim, destina-se a alimentar a intolerância contra o conforto amorfo e desprovido de emoções que nos mina a vontade. Envolvido nessa auréola de conforto nada de grandioso, nada digno de registo para as minhas memórias futuras acontece. Pelo contrário, é completamente fora da zona de conforto que tenho evoluído o pensamento e encontrado as respostas que no dia a dia parecem escapar-me.

Muitas lutas depois percebo o sentido das coisas.
Em cada uma dessas medalhas residem ensinamentos importantes.
Continuar, ganhou uma importância renovada.
Compreendo agora que a luta, o desafio físico e mental,  são apenas necessidades básicas do meu ser. Nesses confrontos, quando as grandes dificuldades emergem, escavo fundo nas minhas raízes, descobrindo-me e criando espaços de desenvolvimento pessoal onde a filosofia e a espiritualidade podem coabitar harmoniosamente.

Nesse limiar de incerteza reside a resposta final. Trata-se de ser um guerreiro, não tem necessariamente de existir uma causa, é o meu caminho e percorrê-lo-ei com excelência enfrentando os meus medos porque o objectivo que tracei assim o exige.

É este o espírito do guerreiro e é dessa taça que quero continuar a beber a inspiração para a vida.

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